sexta-feira, 31 de julho de 2009

Afinidade

As vezes me questiono porque nos damos tão bem com algumas pessoas e com outras o “santo” não bate. Isso existe ou será que fazemos pré-conceito das pessoas e consequentemente nos afastamos delas?

Conheço pessoas que simplesmente me fazem muito bem, não importa o local sua companhia sempre é agradável e quando estamos perto o tempo voa, a hora passa que não dá nem para perceber. A conversa simplesmente flui e os assuntos são os mais variados possíveis: musica, política, vida pessoal, profissional, projetos, tudo o que tiver direito. E ao fim do encontro temos a sensação que poderíamos ter falado muito mais.

Podemos ficar um ano sem nos ver, mas quando nos encontramos é como se convivêssemos diariamente, sentimos as mesmas injustiças, os mesmos questionamentos, os mesmos medos e até temos vidas pessoais parecida. Seria uma mera coincidência? Lei da atração? Atraímos aquilo que realmente se parece com o que a gente acredita? Ou simplesmente afinidade?

Não sou de acreditar em vidas passadas, mas se elas existiram com certeza essas pessoas estiveram na minha vida. Ou seria coisa do acaso? Será que o acaso existe?

Eu acho que não. Acredito que as coisas realmente acontecem quando devem acontecer de acordo com as nossas escolhas e conduzidas por uma força maior.

A todo momento pessoas entram e saem da nossa vida, mas muitas ficam, deixam marcas, sentimentos, esperança e saudades. E parece inevitável sempre nos lembraremos muito mais dessas pessoas que nos fazem sentir bem, que temos maiores afinidades.

Então, deixo uma dica pra vocês.... “Procure fazer o bem para ser lembrado sempre.”

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Não tenho medo do escuro, mas...

Qualquer criança já deu comida para pombas e eu, óbvio, não poderia fugir à regra. Lembro como se fosse hoje que, com 4 anos, passava os finais de semana na casa da minha avó, em uma travessa da Av. Rebouças e ela sempre levava tanto eu, quanto meu irmão para este glorioso passeio. Adorávamos!

Quando eu tinha 6 anos minha avó mudou para o RJ e não sei por que estas criaturas passaram a ser minhas inimigas mortais. Sim... Não tenho medo do escuro, mas tenho medo de pombas.

Aliás não é medo, muito menos frescura (como muitos teimam em achar), é fobia mesmo! Com direito a mãos geladas, taquicardia e pupilas dilatadas a cada encontro inesperado. Simplesmente congelo e perco a ação.

Quando comecei a sentir medo, passei a detestar freqüentar lugares abertos. Fazer piquenique, ir ao zoológico, Playcenter então? Verdadeiro martírio! Saía chorando sem parar... Hoje, quando vou almoçar pela primeira vez com alguém, aviso antes para não passar vergonha.

Isso porque já consigo encarar a situação com mais bom humor, principalmente depois de descobrir que um amigo 4 X 4 tem o mesmo tipo de medo que eu e por causa das pombas sempre terem me rendido histórias engraçadas.

Alguns exemplos: sempre as encontro em lugares onde não deveriam estar, como o dia em que vi uma atrás de várias pilhas de saco de arroz em um supermercado; atravesso a rua quantas vezes for necessário para fugir delas e sempre tem alguém atrás de mim, que trabalha na mesma empresa que eu e que fica me olhando com cara de “ué”; finjo que atendo o celular para justificar minha parada abrupta ao dar de cara com o aparecimento surpresa do elemento; me agacho em meio à Avenida Paulista, acreditando que o animal, ao dar um rasante, vai pousar diretamente na minha cabeça; ando quilômetros na beira da praia, para não ter que ficar convivendo com elas na areia; berro na frente de desconhecidos e até agarro o braço de homens casados para me proteger das infelizes, se for preciso!

Mas o mais legal é que todos os meus amigos, quando vêem uma pomba, lembram-se de mim e alguns até me ligam para contar que atropelaram as coitadas, como se me fizessem um favor. Outros fazem questão de me ajudar a espantá-las para bem longe, o que é muito engraçado porque quem vê de fora não entende nada... Sem contar um amigo que insiste em falar que me presenteará com uma pomba de pelúcia!

Não sei de onde surgiu todo este medo, provavelmente um trauma da infância que ainda não consegui descobrir nem com a ajuda das memórias da minha mãe e nem em terapia.

Diz um amigo meu que tudo aconteceu quando eu era pequena e andava de bicicleta na rua. Segundo ele a pomba teria voado e entrado na minha boca. Vê se pode?! Virei motivo de piada...

Por enquanto vou tentando superar, mas imagino quando tiver um filho. Qual será a minha reação se a criança for fã destas desagradáveis, que nem merecem ser nomeadas? E se um dia eu resolver viajar para a Itália?


É... Quem foi que disse que pombas representam a paz, mesmo?!

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Descoberta!!!!

Boa noite pessoal, tudo bom?

Quero compartilhar com vocês uma descoberta que tive estes dias. O fato é que nunca fui uma pessoa muito religiosa, até porque acredito que a religião é uma invenção do homem que muitas vezes é utilizada como instrumento de dominação e alienação de pessoas. Como não quero ser polêmica gostaria de deixar bem claro que esta é apenas uma opinião minha e não estou generalizando!

Enfim... eis que me pego estes últimos dois dias dormindo e acordando com a seguinte música na cabeça:

Entra na minha casa,
Entra na minha vida,
Mexe com minha estrutura,
Sara todas as feridas,
Me ensina a ter santidade,
Quero amar somente a Ti,
Porque o Senhor é meu bem maior,
Faz um milagre em mim.


Essa música é de um cantor gospel chamado Regis Danese e eu, sinceramente, achei muito bonita!

Como eu acredito na teoria de que as músicas nunca aparecem do nada na nossa cabeça, fiquei pensando porque, logo eu, um ser quase ateu, estava com esta música gospel constantemente martelando em meu cérebro!


Foi então que percebi que esta música faz todo sentido para o momento difícil que passo, mas também que apesar de não ter uma religião descobri que tenho fé.


A verdade é que também questiono se minha fé não apareceu como um mecanismo de defesa, talvez para tentar me livrar do peso de algo que foge ao meu controle.


Bem... não sei o porque comecei a acreditar na fé, mas fato é que foi um grande insight em minha vida descobrir que a tenho.


Bjs a todos e obrigada por fazerem parte disto!

terça-feira, 28 de julho de 2009

Emoções

Primeiramente quero agradecer a todas as felicitações pelo meu aniversário que vieram por abraços, beijos, alguns presentes, cartões, telefonemas, emails, orkut, blog, torpedos, enfim, tudo o que tornou meu dia muito melhor.

O tempo vai passando e já não sinto mais aquele pique em fazer baladas, badalações, diversas comemorações, esse ano foi tudo muito light, eu diria que um dos mais light já vividos nos últimos anos, e mesmo assim repleto de emoções além de estar rodeada por pessoas queridas que fazem parte da minha vida.

A benção de Deus por mais um ano.Um almoço para a família e os amigos. Uma homenagem para meus pais e todos aqueles que eu verdadeiramente amo. Uma pizza com novos amigos. Um almoço com a galera do trabalho em um lugar que eu adoro. Um bagunçinha organizada na sala com o pessoal da pós.

Já comemorei alguns aniversários e é claro que desejo fazer muitos outros. Esse post de hoje quero deixar registrado com uma música que expressa exatamente todas as minhas emoções: “Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi.”

http://www.youtube.com/watch?v=0o_XLC9N4BA

OBS.: Acho que estou sensibilizada com todo este clima de comemoração aos 50 anos de Roberto Carlos. rs

domingo, 26 de julho de 2009

Quando a idade chega...

O que mais escuto falar em minhas aulas sobre administração, é que precisamos diversificar os negócios para atender diferentes públicos. E o exemplo mais claro que tenho visto nos últimos tempos é o da revista Turma da Mônica Jovem. Passei a infância lendo gibis e acredito que boa parte da minha geração também, mas fiquei pensando se a sacada audaciosa foi boa ou não.

Na verdade o que me intriga é imaginar a estratégia deste produto: focar nos adolescentes, nos nostálgicos da década de 80 ou nos dois públicos?

Bom... Sou da opinião de que devemos conhecer sobre que falamos, antes de sair dando pitaco, portanto resolvi comprar um gibi.

Fui até a banca de jornal e confesso que me senti constrangida. A moça pegou a revista para colocar na sacola e percebi uma risadinha de canto de boca como quem diz: “você vai mesmo ler isso?”. Acho que sua vontade era me perguntar se não preferia Nova ou, pelo menos, Capricho... Mas desencanei e comecei a ler.

Achei bacana o fato de terem preservado as características básicas dos personagens, mas algumas coisas também soaram um tanto quanto contraditórias para o mundo de vaidades em que vivemos hoje. Por que o Cebolinha não teria sido levado até uma fonoaudióloga para aprender a não trocar o L pelo R? E a Mônica nunca procurou um dentista? E como pode o Cascão continuar sem banho? E a Magali que come tanto e consegue manter aquele corpitcho?


Outras características marcantes do gibi é que ele foi construído no estilo mangá, tem gírias e apelidos em excesso, os personagens são rodeados por tecnologias, todos anseiam por fama e os amores platônicos são constantes. Portanto ele está totalmente direcionado para adolescentes.

Porém tenho dúvidas se eles lêem gibi e, para ser sincera, desacredito até das crianças lerem... Segundo a última publicação do Dossiê Universo Jovem, realizado anualmente pela MTV (
http://www.aartedamarca.com.br/Dossie4_Mtv.pdf), revistas são vistas por este público como um dos meios de comunicação menos utilizados e atrativos.

Será que este produto será um tiro no pé? Saberemos apenas com o tempo, mas é interessante notar que já existem lançamentos de outras revistas com o mesmo estilo: Luluzinha, Tina e Chico Bento.

Só me resta confessar que cheguei a seguinte conclusão: tô ficando velha! Mas não estou sozinha nessa não...
Hoje é aniversário da Érikinha, outra idealizadora deste blog e minha amiga de longa data!

Érika, parabéns e toda felicidade do mundo!!!

sábado, 25 de julho de 2009

Enfim o final de semana!!!


Olá a todos! Hoje vou falar um pouco sobre as opções de coisas legais a serem feitas neste final de semana chuvoso.

Como já sabem sou uma cinéfila assumida e, por isso, vou falar especificamente de dois eventos que estão acontecendo em São Paulo em torno deste tema.

Minha primeira sugestão é o projeto “Cinema ao Luar” que está acontecendo no Parque do Ibirapuera. Este evento foi inspirado nos festivais parisienses e consiste em projetar filmes nas paredes externas do auditório do parque para que sejam vistos ao ar livre.

Este projeto é gratuito e teve início ontem, 24 de julho, com término amanhã, 26 de julho, conforme programação abaixo:

Sexta (24)
19h: o flautista Carlos Malta e a Orquestra Brasileira do Auditório
20h: O Gosto dos Outros (2000), de Agnes Jaoui

Sábado (25)
17h: Laércio de Freitas e a Orquestra Brasileira do Auditório
18h: O Fabuloso Destino de Amelie Poulain (2001), de Jean-Pierre Jeunet

Domingo (26)
17h: Banda Mantiqueira e a Orquestra Brasileira do Auditório
18h: Astérix e Obelix: Missão Cleópatra (2002), de Alain Chabat

Para maiores informações acessem o site: http://www.auditorioibirapuera.com.br/

E a segunda sugestão é o festival “Anima Mundi 2009” que vai do dia 22 a 26 de julho no Memorial da América Latina.

Este festival é um evento obrigatório para os amantes de animação e custa apenas R$ 6,00 a entrada.

Para conferir a programação completa acessem: http://www.animamundi.com.br/fest_home.asp


Beijos e bom final de semana a todos.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Murphy


Não vou falar de Eddie Murphy, apesar de gostar muito dele e de um dos meus filmes prediletos ter ele como papel principal, o filme é Um Príncipe em Nova York, o típico filme de sessão da tarde e velho pra chuchu.

Quero falar de Edward Murphy, esse é o cara! Na minha opinião um dos maiores gênios que já existiu. Ele está no mesmo nível de Albert Einstein, Thomas Edison, Leonardo Da Vinci.

Pra que todas essas teorias e descobertas feitas até hoje? Edward Murphy é comumente conhecido pela Lei mais divertida e precisa da face da terra. Estou falando da Lei de Murphy, que afirma que “se alguma coisa pode dar errado, com certeza dará”.

A Lei de Murphy é exatamente aquela que você está parada no trânsito e vê a fila ao lado andar mais rápido, você muda de faixa e essa faixa também para e pra piorar a faixa que você estava começa andar muito mais rápido. É aquela que você está de roupa nova e branca e derruba um copo inteiro de chocolate quente. É você estar em um lugar e encontrar quem você não quer encontrar. É você ser parado de madrugada todas as vezes que está voltando pra casa e pra completar vou termina com a frase: nada está tão ruim que não possa piorar...

Apesar de aparentemente a Lei apresentar poder misterioso, não acredito que isso ocorra. Para alguns a visão de Murphy pode parecer pessimista, acho simplesmente que ela é realista, ao ponto de alertar que algo que você não espera vai acontecer e da pior forma possível.

Mas você já percebeu que se tudo dá certo ninguém nem se lembra do pobre coitadinho do Murphy. Sabe porque? Porque buscamos sempre desculpas e alivio para as coisas que não funcionam a nosso favor. Se as coisas não acontecem como queremos é preciso colocar a culpa em alguém, em quem? Na Lei de Murphy.


quarta-feira, 22 de julho de 2009

Tempos Modernos

Na minha aula do último sábado falou-se sobre a questão da diversidade nas empresas; não somente diversidade de raça, gênero e outras condições, mas sobre a importância da diversidade de pensamentos e questionamentos.

Um das alunas comentou que trabalha em uma empresa automotiva e que lá o perfil desejado é de que todos os funcionários sejam felizes recebendo o seu salário no final do mês, conformados em apertar parafusos para sempre e sempre do meio jeito.

Rapidamente uma outra aluna argumentou: “Gente, desculpa mas sempre teremos que ter pessoas que não precisem pensar muito, senão quem apertará os parafusos?”

Bastou ela terminar a frase para gerar uma discussão, com todos discordando de sua opinião. Parecia que ela tinha dado um tapa na cara de todo mundo, tamanha revolta, mas eu confesso que sai de lá matutando por um bom tempo.

Pensei que ela estava errada, pois se todos fossem estimulados a pensar o mundo seria muito melhor... Por exemplo, novas idéias de como se apertar o parafuso surgiriam, poderiam ser construídas novas máquinas que se encarregariam de fazer este trabalho, enquanto aqueles que antes apertavam o parafuso se dedicariam às atividades estratégicas e culturais.

Só que aí vieram outros questionamentos:
- Quem apertaria os parafusos da tal máquina que aperta os parafusos?
- Outra máquina, ué!
- Tá, mas e quem apertaria o parafuso dessa outra máquina então?

Passei a me sentir encostada na parede com minha visão simplista, que caía sempre no mesmo círculo vicioso... E até agora não consegui encontrar a resposta certa, sempre tenho prós e contras!

A única conclusão que cheguei é a de que nosso mundo capitalista realmente faz questão de reforçar o modelo alienado de um grupo de pessoas e países.

No Brasil mesmo, não há incentivo para educação de qualidade por que? Se todo mundo for politizado, questionará as diretrizes de nossos manda-chuvas.

E os EUA? É necessário estarem cercados por países menos desenvolvidos assim a mão-de-obra do México, por exemplo, aceita ir até lá fazer o que nenhum americano quer (se bem que agora, pós-crise, nem sei se as coisas continuam assim... Pode ser que eles tenham que colocar a mão na massa, pois não tem tanto $$$).

Se você está lendo esse post e tem alguma opinião sobre o assunto, me dê uma luz... Seu comentário será muito bem vindo!

terça-feira, 21 de julho de 2009

Drummond!!!















Hoje eu pensei em escrever muitas coisas, mas enquanto pensava lembrei-me que Drummond já havia escrito exatamente o que penso! Então resolvi respeitá-lo e, portanto, hoje meu post se resumirá apenas a este seu poema brilhante:

A FLOR E A NÁUSEA

Preso à minha classe e a algumas roupas,
Vou de branco pela rua cinzenta.
Melancolias, mercadorias espreitam-me.
Devo seguir até o enjôo?
Posso, sem armas, revoltar-me'?

Olhos sujos no relógio da torre:
Não, o tempo não chegou de completa justiça.
O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações e espera.
O tempo pobre, o poeta pobre
fundem-se no mesmo impasse.

Em vão me tento explicar, os muros são surdos.
Sob a pele das palavras há cifras e códigos.
O sol consola os doentes e não os renova.
As coisas. Que tristes são as coisas, consideradas sem ênfase.

Vomitar esse tédio sobre a cidade.
Quarenta anos e nenhum problema
resolvido, sequer colocado.
Nenhuma carta escrita nem recebida.
Todos os homens voltam para casa.
Estão menos livres mas levam jornais
e soletram o mundo, sabendo que o perdem.

Crimes da terra, como perdoá-los?
Tomei parte em muitos, outros escondi.
Alguns achei belos, foram publicados.
Crimes suaves, que ajudam a viver.
Ração diária de erro, distribuída em casa.
Os ferozes padeiros do mal.
Os ferozes leiteiros do mal.

Pôr fogo em tudo, inclusive em mim.
Ao menino de 1918 chamavam anarquista.
Porém meu ódio é o melhor de mim.
Com ele me salvo
e dou a poucos uma esperança mínima.

Uma flor nasceu na rua!
Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego.
Uma flor ainda desbotada
ilude a polícia, rompe o asfalto.
Façam completo silêncio, paralisem os negócios,
garanto que uma flor nasceu.

Sua cor não se percebe.
Suas pétalas não se abrem.
Seu nome não está nos livros.
É feia. Mas é realmente uma flor.

Sento-me no chão da capital do país às cinco horas da tarde
e lentamente passo a mão nessa forma insegura.
Do lado das montanhas, nuvens maciças avolumam-se.
Pequenos pontos brancos movem-se no mar, galinhas em pânico.
É feia. Mas é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio.

(Carlos Drummond de Andrade)

Chinelo X Mala


Outro dia estava com um amigo em uma pizzaria, enquanto aguardávamos a pizza, ele contava do seu novo relacionamento. Falou que estava apaixonado, de como a moça é especial, que eles se completam em vários aspectos, mas depois de tantos elogios e qualidades ele diz que ela tinha um probleminha, ela mora muito longe da casa dele.

Argumentei dizendo que isso não seria problema, visto que ele está feliz, apaixonado, se dão super bem e ele tem carro, mas após todas as tentativas de convencê-lo que isso não faz muita diferença, ele disse a seguinte frase: “Não tão perto que vá de chinelo e nem tão longe que vá de malas.”. Tive crise de riso, depois que consegui me recompor, fiquei pensando na veracidade da frase. Ele tem razão, quer alguém que não more tão longe e nem perto demais.

Chego à conclusão que para um relacionamento morar muito perto pode ser ruim, de repente pode se deparar com uma visita inesperada, pode passar a ser vigiado, além de ter sua casa monitorada: quem chega, quem sai, quem te visita, quais são os carros que frequentam sua casa e por aí vai. Mas tem a vantagem do custo, neste caso vai gastar um pouco menos.

Como ele diz: é uma viagem até a casa da moça, sem contar que ele estava fazendo este percurso sexta, sábado e domingo e como ela mora sozinha começaram as histórias, você não quer dormir aqui? É perigoso ir pra sua casa sozinho uma hora dessa... Ele começou a passar o fim de semana na casa dela, disse que não está confortável com a situação, e nem está indo ao futebol no domingo de manhã com os amigos exatamente por conta disso. Ou seja, por ela morar longe ele já está indo de malas para a casa dela.

Ele comentava sobre o aparecimento dos medos: perder a privacidade, deixar de lado as atividades com os amigos, aumentam as cobranças, as despesas, a vida de “casadinho”, enfim...

Tudo isso deve ser pesado, mas o que seria melhor chinelos ou malas?

Na minha opinião o grande problema é quando vai de chinelo e malas...

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Metrô SP = Canal de Comunicação

Passo a maior parte do dia fora de casa e mal tenho tempo de assistir TV. Mas nem sinto falta disso, afinal eu sou uma paulista da gema e faço parte do “seleto” número de usuários do metrô que, diga-se de passagem, é considerado um dos melhores do mundo.

Com certeza esse título é merecido, não só pelo meio de transporte rápido que é, mas por ser um grande canal de comunicação. E não estou falando daqueles monitores que foram colocados nos vagões, onde passam as principais informações do dia. Não... A eficiência vai muito além disso:

- Moda? No metrô você encontrará diferentes tribos e estilos e saberá o que está em alta ou, na maioria das vezes, o que não deve vestir!
- Novela? Preste atenção no papo da mulherada que estiver mais perto; com certeza estarão falando sobre este assunto, dando grande destaque ao tal do Raj...
- Futebol? É só estar dentro do metrô, próximo ao horário de algum jogo. Você esbarrará com a torcida indo para o Pacaembu e ficará conhecendo todos aqueles gritos de guerra, que demoram para sair da cabeça (não para, não para, não para...). Argh!
- Filme Medieval? Basta pegar o metrô na linha azul, sentido Tucuruvi e dar uma espiada na estação Paraíso... Você se assustará com uma galera correndo para dar tempo de entrar no vagão, antes da porta fechar, parecendo um monte de guerreiros (só falta carregar a lança!).
- Filme Romântico? Olhem para os lugares mais escondidos nas plataformas. O que mais se vê são casais dando uns amassos ou discutindo.
- Programa Humorístico? Reparem no empurra-empurra para entrar no metrô em horário de pico (parece a imitação do Monumento às Bandeiras, no Ibirapuera). Isso quando não sai briga...
- Sentiu falta de comer um petisco, enquanto assiste a toda essa variedade? Se você tiver sorte, terá acesso ao serviço de bordo com o pessoal vendendo chocolate ou bala nos vagões.

Ok. Sei que por lá não rola notícia da boa, o que não difere muito da TV brasileira (percebam como a programação patética de ambas tem o mesmo naipe), porém eu garanto que a interatividade e o realismo que o metrô proporciona (quase em versão 3D) é incomparável!

domingo, 19 de julho de 2009

Que mundo é este?

Gente!!! Estou cada vez mais assustada com o mundo em que vivemos!!! O que está acontecendo com as pessoas? Qual é o significado que estamos dando a vida?

Apesar de ser brasileira e não desistir nunca, confesso que está cada vez mais difícil acreditar que este mundo ainda tem alguma chance de salvação.

Eu sou uma inconformada por natureza e tenho uma grande tendência a questionar tudo e todos, mas sinto que estou enfraquecendo.

É tanta briga, tanto preconceito, tanta competição, tanta corrupção e tantas mortes em vão que eu sinceramente não consigo entender porque fazemos isso, e às vezes penso em desistir de tentar fazer as coisas de uma forma diferente.

Na minha humilde visão todo este cenário se formou, em grande parte, por culpa de um capitalismo que prega o “laissez faire” e alimenta a ideia de que o “sucesso” só depende de você... e de quem se esforça mais tem mais.

Nota: Entendam sucesso nessa frase como uma vida cheia de conforto e riqueza, coisas que só o dinheiro pode trazer, segundo esta ideologia.

E então partindo desse pressuposto, a sugestão é... sejam egoístas e façam o que quiserem. “Cada um por si e Deus pra todos”.

Em minha concepção acredito que é embasada na teoria do “laissez faire” que esta crise econômica mundial se pauta! E como nossas vidas giram em torno do “Deus” Dinheiro, ela acaba por gerar também, em efeito cascata, outras crises, inclusive uma psicológica... bom mas falarei mais disso em outro post.

O que fico me questionando é até quando continuaremos a ser egoístas e a praticarmos este suicídio coletivo que nos levará ao fim da nossa espécie???

Bom... fica a dúvida e a reflexão!

Beijos e bom domingo!

Arte e variedade...

Hoje sai cedo de casa decidida a comprar um quadro para colocar no meu quarto, eu tinha uma idéia do que eu queria, sabia exatamente aonde eu deveria ir, mas não sabia muito bem o que ia encontrar por lá.

Chegando à loja, havia uma grande variedade de telas, fotos, tintas, pinceis, molduras, quadros, espelhos e pessoas, é variedade de pessoas... rs rs

Depois de muito olhar o que a loja tinha para oferecer decidi ficar com um quadro, simples, mas que acho que vai dar um charme ao meu quarto. Após escolher a moldura, o vidro, o fundo, enquanto o artesão fazia o trabalho de montagem, fiquei sentada observando as pessoas que estavam dentro loja, foi tão curioso que me despertou atenção.

A dona da loja uma simpatia de pessoa, todos pareciam ser conhecidos dela, sem contar na atenção e paciência que ela teve até eu escolher o quadro. Acho que é por isso que eu sempre que preciso de algum quadro acabo indo na mesma loja.

Durante meu longo período de espera...entrou um japinha apressado que queria comprar um espelho, ele tinha unhas compridas e cabelo espetados. Entrou também uma adolescente que acompanhava a mãe, a menina usava roupas estranhas, uma meia fina xadrez com shorts curto, sem contar no leve bigode que ela tinha no rosto. Depois de algum tempo entrou também m casal de idosos, tinham traços italianos, falavam alto, ele distribuía paçoca para as
vendedoras e clientes enquanto ela conversava com a vendedora sobre gravidez. Até que notei um homem, de estatura baixa e usava camisa vermelha, acho que estava meio bêbado e se encantou com um quadro enorme de Iemanja, ficou ali por alguns minutos, parecia fazer sua oração diante do quadro. Eu já impaciente porque o meu quadro não ficava pronto, vi um homem que adentrou a loja, disse que não queria incomodar e começou a oferecer apartamentos ou melhor apertamentos...

Enquanto aguardava mais um pouco, comecei a pensar na diversidade de pessoas que temos em São Paulo, estilos diferentes, com roupas das mais variadas, diversas nacionalidade,tribos, costumes, culturas, religiões e jeitos únicos. São milhares de pessoas desconhecidas que estavam ali com o objetivo de comprar uma peça de decoração, dar um toque diferente a algum outro lugar, realizar um sonho, fazer coleção ou simplesmente olhar o preço.

E foi por isso que resolvi escrever apenas para afirmar que a arte tem o dom de unir tantas coisas e pessoas diferentes em um só lugar.

Após quase uma hora dentro da loja, meu quadro estava pronto. Levantei da onde eu estava sentada e reparei que atrás de mim havia um quadro de Elvis, mas isso não é assunto para esse post... rs rs rs

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Sem Fronteiras

Cheguei agora pouco do curso de inglês e hoje foi bastante diferente. Tive uma aula exclusiva com 3 professores (a minha de sempre, um australiano e um grego); na verdade, foi muito mais um bate-papo descontraído para treinar meus ouvidos e vocabulário, mas que me fez voltar para casa pensando no quanto estamos globalizados.

E isso sempre me lembra as aulas de neuroanatomia e a tal historinha das sinapses, a comunicação entre cada neurônio para garantir o funcionamento do sistema nervoso e causar diferentes impulsos (bons ou ruins) no organismo.

Para mim o poder do mundo sem fronteiras é igual, porque gera vários impactos práticos em nossas vidas (desconsiderando as inevitáveis crises e tecnologias).

Por exemplo, a velocidade com que a tal da gripe suína se espalhou assusta. Na empresa onde trabalho já existe todo um plano de ação e o pânico dos japas é enorme, mas o impacto maior tem sido na busca incansável de um roteiro de viagem para as minhas férias, que fuja do foco da doença (o que está cada vez mais difícil, por ela simplesmente ter perdido o foco)!

Mas graças à globalização, faço um curso totalmente pago por um banco americano e que me rendeu duas aulas, nesta semana, com uma professora da Universidade de Madrid (por sinal engraçadíssima, pois me senti no episódio do Chaves em Acapulco)!

Quando eu era criança, toda a minha vida estava centralizada em Guarulhos e se hoje faço parte deste gigantesco jogo de dominó, fico me perguntando como o mundo estará quando meus filhos tiverem a minha idade...

Possivelmente "globalizados com outros planetas", à la Spielberg.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Bizarrices...

Oi pessoal!!! Boa Noite!!!

Para início deste post preciso contar a vocês que tenho um ritual toda manhã, e faz parte dele assistir ao jornal. E é engraçado que às vezes até choro vendo noticiário...rs... bizarro eu sei!

E então que estes dias eu estava vendo uma reportagem que me fez refletir, mas também rir bastante!!!

Como vocês devem acompanhar, está uma onda de cair avião para tudo quanto é lado. E por este motivo passava uma reportagem falando sobre os maiores causadores de acidentes aéreos.

Daí um especialista em aviação conta que o maior problema das aeronaves são os pássaros, que acabam entrando na turbina e então causando alguns acidentes.

Neste momento só pude pensar no pobre do pássaro que nasceu com asas e que tem o céu como seu espaço para morar!!!

Imagina que um dia o Sr. Pássaro estava voando e de repente veio um trambolho de ferro enorme e passou por cima dele!!! Desde então a casa de sua família nunca mais foi a mesma!!!

Bizarro d+... quem invadiu o espaço de quem? A culpa do acidente é do pássaro??? Ãh?

Engraçado pensar que quem possui tecnologia suficiente para colocar uma máquina que pesa toneladas para voar... não consegue sequer detectar a presença de urubus à sua frente!!!

Argh!!! Só me resta rir!!! Estes somos nós: os seres mais “inteligentes” deste planeta!!!!

Beijos e até mais!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Meu herói...

Bom, não queria entrar muito no clima das minhas amigas Helô e Fernanda, pois não sou muito de fazer declarações em público, mas dessa vez a vontade de contar sobre essa paixão foi mais forte que eu.

Pra ser sincera levou um tempo para rolar uma aproximação com esse moço, mas depois acabei me encantando, é bem daquelas coisas de “pagar a língua”, afinal não podia ouvir falar o nome dele que me dava arrepio, tinha aversão só de pensar. Na minha opinião ele era um cara do mal, estranho, esquisito, mas que muita gente gostava e pra mim quem gostava dele era louco.

De tanto ouvir minhas amigas falarem com empolgação dele, do que ele fazia, como ele era, como ele vivia, comecei a me interessar, mas sempre com um pezinho atrás. Ele tinha 11 anos quanto tivemos o primeiro contato e se demonstrou uma pessoa muito valente, esperta e com um futuro promissor. Depois disso o contato foi ficando mais intenso e virou dependência, não fiquei tranqüila enquanto não conheci realmente quem ele era, até que quando ele completou 18 anos se tornou meu herói. Realmente hoje ele fazer parte da minha vida e encontrei com ele essa noite, ficamos juntinhos da meia noite até às 03h30.

Ai, aí... estou falando do HP... o bruxinho mais famoso do mundo... Harry Potter.

Além de falar da minha paixão pelo Harry, aproveito para deixar como dica o lançamento do sexto filme: Harry Potter e o Enigma do Príncipe. O filme que teve seu lançamento adiado desde junho de 2008 e chega as telonas de cinema com muito suspense, ação e romance no ar. O último livro da série ainda está em fase de filmagem. A primeira parte está prevista para ser lançada em novembro de 2010, e a segunda, em julho de 2011. É muito tempo, não é?

Não vou comentar sobre o sexto filme, pra não perder a graça e outra... sou suspeita, mas vale a pena ler os livros e assistir aos filmes.

Vou deixar mais uma dica, Harry Potter e o Enigma do Príncipe foi remasterizado para a tecnologia IMAX 3D, que trata-se de uma projeção em 3D mais realista do que a comum, que coloca o espectador dentro do filme. A sensação de imersão é única no IMAX em função do tamanho, formato e posicionamento da tela, que criam a ilusão de que os limites da tela desapareceram. O filme com essa tecnologia será exibido na sala do Espaço Unibanco Pompéia, localizada no Bourbon Shopping São Paulo. Apesar do ingresso ser um pouco mais caro vale muito a pena conferir.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Accidentally in Love

Seguindo a linha da minha amiga Helo, vou aproveitar o espaço para declarar também, de uma vez por todas, quem conquistou meu coração definitivamente.

Nosso primeiro encontro aconteceu pela internet, mais precisamente via webcam no MSN e logo de cara ele não me chamou a atenção, o achei muito pequeno e sem graça. Sem contar que as minhas experiências anteriores sobre o assunto não o favoreciam em nada.

Teve, em seguida, uma ida ao cinema e depois daquele filme minha impressão mudou um pouco, pois comecei a enxergá-lo como um fofo e inteligente. Mesmo assim sempre me mantive com o pé atrás, por achá-lo muito dependente, infantil e desagradável com suas incontáveis tentativas de se jogar em cima de mim (independente de onde e quem estivesse por perto)!

Com o tempo fui começando a amolecer, ele vinha com aquela cara de “pidão”, “de gatinho de botas do Shrek” e ficava difícil né... A relação chegou ao seu auge por causa do empréstimo de um livro, fazendo com eu que passasse a conhecer melhor o seu estilo e compreendê-lo.

É... Não teve jeito e não consegui resistir!

Mesmo sabendo que nunca poderá ser só meu, gosto mais dele a cada dia que passa. Marley (ou Marlinho, para os mais íntimos) me rendeu e agora ele é o meu mais novo AMIGO CANINO.

Adoooro!!!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Estou apaixonada!!!!

Acho que enfim encontrei o amor da minha vida!!! Ele é fofo e escreve muitíssimo bem!!! Seus manifestos e suas críticas são escritos com uma beleza e sutileza sem igual!!!!


Quero ler tudo sobre ele.... todos os seus poemas, artigos e livros!!!! Quero-o todo pra mim!


Mas não sei... acho que será para sempre um amor não correspondido!!!


Bom de qualquer forma resolvi me declarar publicamente... acho que o mundo inteiro precisa saber que estou perdidamente apaixonada pelo José Saramago!!!!


Zé... beijos e Me Liga!!!! auhauhau!!!

domingo, 12 de julho de 2009

Afônica por alguns dias...

Hoje não vou fazer nenhum post muito elaborado, quero apenas compartilhar com vocês uma coisa um tanto quanto engraçada que aconteceu comigo neste feriado/fim de semana.

A grande oscilação de temperatura e o ambiente com um ar condicionado muito forte, foram causadores de uma leve afonia que tive, acompanhada de febre. Pra quem não sabe afonia é uma deficiência (total ou parcial) de produzir a fala. Portanto, fiquei praticamente sem voz nesses últimos dias, claro que andei abusando e tomei um pouquinho de friagem mas nunca pensei que isso pudesse me deixar afônica. Pense... a Érika afônica. Uma pessoa que fala até pelos cotovelos, sem voz. Triste isso, mas muitos acharam bem engraçado, o que rendeu boas risadas.

Pra ser sincera, ficar "quietinha" esses dias me fizeram muito bem, afinal acho que parei muito mais para ouvir do para falar e aí se aplica aquele ditado: "Você tem dois ouvidos e uma boca, portanto, ouça mais e fale menos".

Pesquisando sobre o assunto descobri que a causa geralmente é conseqüência de falar muito alto, gritar, o aparecimento de um resfriado ou infecção do trato respiratório superior. Que medo, o pior é se for tudo isso junto!!!

Durante as pesquisas encontrei algumas dicas, são elas:
  • Não fale. Tente evitar falar por um dia ou dois. Nem mesmo um sussurro. Basta escrever notas. (Já que não posso falar resolvi escrever sobre o assunto. Rs rs rs)

  • Beba bastante líquido, de 8 a 10 copos por dia, mas não beba bebidas geladas ou com gelo. (Isso me parece óbvio).

  • Respire pelo nariz. Isso aumenta a umidade em sua garganta. (Problemão isso pra mim...

  • Aprenda a evitar falar alto. Treine falar mais suavemente. (Vou tentar fazer isso com mais freqüência).

  • Quando você sentir o menor indício de rouquidão chegando, cancele seus compromissos onde você precisa da voz. (Isso mesmo, apenas use a boca para fazer outras coisas... rs rs rs)
Também encontrei outras dicas mas já chega, né?

Escrever sobre este assunto já está me dando uma vontade cada vez maior de falar!!! rs

sábado, 11 de julho de 2009

Cada um por si e Deus por todos!

Há alguns dias comprei o livro Novo relatório da CIA – Como será o amanhã, que apresenta previsões de como estará o mundo até 2025, com notícias nada animadoras.

Para piorar, nesta última semana acompanhamos o encontro da cúpula do G-8, estipulando metas contra o aquecimento global e estando dispostos a reduzir em 80% a emissão de gases de efeito estufa até 2050. Mas também querem vincular essa meta a uma redução, nos países em desenvolvimento, de 50% dos gases para o mesmo período. Não houve consenso, pois países como Brasil, Índia e China não aceitaram.

Sei que o assunto envolve a análise de jogos políticos e econômicos profundos, que não vem ao caso, mas fico imaginando Lula dando a notícia à Obama de que é contra o tal projeto proposto.

Me coloco até no lugar dele, tomada as devidas proporções, fazendo uma proposta semelhante ao presidente da empresa onde trabalho. Para começar, minha dificuldade de comunicação seria muito parecida a de Lula com Obama, pois lá na empresa ele também só fala em inglês... Mas penso no seguinte diálogo:

- Fê: Estimado Presidente, estamos preocupados com a crescente poluição e mudanças climáticas do planeta. Por isso elaboramos uma proposta para que a vinda ao trabalho, pelos funcionários, seja feita somente de metrô ou ônibus.

- Presidente da Empresa: Fantástico! Muito bom saber que meus funcionários pensam em ações de sustentabilidade. Com certeza quero dar o exemplo e passarei a vir de metrô também!

- Fê: Sabe o que é, Presidente? Pensamos em apenas o senhor e a diretoria contribuir. Vocês já estão ricos e podem começar a experimentar alguns dias de luta na Sé. Mas eu e meus amigos, compramos carro agora né... Vamos vir trabalhar com ele por pelo menos mais 5 anos, para sentirmos um pouco do “gostinho bom”, tá?

...Patético não?

E a tal história que escutamos desde criancinha, que se cada um fizer a sua parte o mundo será bem melhor? Se os líderes das 17 maiores nações do mundo ainda pensam de forma tão egoísta imaginem como será entre nós, pobres mortais, quando começar a faltar água, comida, energia?

Sim, porque vai ser como o antigo ditado: Se correr o bicho pega e se ficar o bicho come! Quem não tem nada, vai entrar na guerra para conseguir alguma coisinha para comer ou beber. E quem tem, não vai conseguir sair da guerra pois terá que defender o seu... Um verdadeiro Deus nos acuda!!!

Considerando este cenário futuro, já montei um plano de ação e quando estiver com 46 anos, pretendo estar como Johnny Depp: me refugiando em minha própria ilha com a família, lá no Caribe. E, se não for pedir muito, também gostaria de continuar fazendo, nesta idade, trabalhos bem bacanas e rejeitando o rótulo de sexy symbol.

Para isso vou começar já, arregaçando as mangas e fazendo a minha parte: voltar a dormir! Apenas dessa forma poderei sonhar com este maravilhoso projeto e me manter alheia ao noticiário.

Daqui a alguns anos este caos acontecerá somente nos EUA e RIC (Rússia, Índia e China) e com certeza o problema não chegará nem perto do "B", afinal não dizem que Deus é brasileiro?!

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Hoje acordei musical!

Bom dia a todos! Como estão? Com saudades minhas? Eh... Quanta pretensão! Rs

Como diz o título do post, hoje acordei musical...rs! Na verdade fiquei com vontade de contar para vocês um pouco sobre a influência que a música exerce em minha vida.

Essa minha história de amor com a música começou por influência do meu pai. Ele é uma pessoa bastante eclética, mas de muito bom gosto. Desde muito pequena já ouvia muitas coisas diferentes como Garotos Podres, Tchaikovsky e Oswaldo Montenegro. Isso é que é ecletismo! Rs

E então desde pequena tenho utilizado a música como “válvula de escape” para qualquer momento que esteja passando.

Se estou feliz... ouço música;
Se estou triste... ouço música;
Se estou estressada... ouço música;
Se estou eufórica... ouço música;
Se estou acordando... ouço música;
Se estou com preguiça... ouço música;
E se às vezes quero expressar algo e me faltam palavras.... utilizo músicas.

A música me acompanha em tudo, e posso dizer que ela tem feito um papel quase que terapêutico comigo. Tem sido parte de minhas fugas, dos meus devaneios, das crises existenciais e também de todas as alegrias que passo.

Ultimamente, talvez pelo momento que esteja passando, as músicas que mais tenho ouvido e que melhor tem traduzido coisas que sinto são as dos Los Hermanos (sempre...rs), Kings of Leon, Milton Nascimento e Ben Harper. Não se assustem, como disse no começo aprendi a ser eclética, mas nunca perderei meu senso crítico.

Só para encerrar, vou compartilhar com vocês o trecho de uma música dos Los Hermanos que se chama De Onde Vem a Calma, da qual gosto muito e é a tradução do que estou sentindo hoje no meu momento musical:

“Eu não vou mudar não
Eu vou ficar são
Mesmo se for só
Não vou ceder
Deus vai dar aval sim
O mal vai ter fim
E no final assim calado
Eu sei que vou ser coroado
Rei de mim”.

Bom... por hoje é isso!

Super beijos a todos e até a próxima.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Envelhecer...

Muito diferente das minhas amigas Fernanda e Heloisa que escreveram dicas culturais para o feriadão vou falar sobre uma frase que li hoje que dizia o seguinte: “Envelhecer não é tão ruim quando se pensa nas alternativas.”

Eu fiquei pensando nas alternativas... mas quais seriam as alternativas? E logo pensei na alternativa de morrer... Envelhecer não é tão ruim quanto morrer, certo?

Errado. Pensando um pouquinho mais, morrer pode ser bom... Morrer de vontade, morrer de saudade, morrer de rir, morrer de paixão, morrer de amor a dois, essas podem ser formas diferentes de conjugar o verbo morrer.

Desde o momento que nascemos começamos envelhecer, em outras palavras a morrer. Os dias correm, as horas passam e os anos vêm e vão e a cada segundo envelhecemos um pouquinho. Pensar na velhice também é pensar no futuro é pensar nas alternativas que temos para viver bem. Envelhecer é inevitável, viver intensamente é opcional. Isso soou Carlos Drummond de Andrade. rs rs

Aproveite para envelhecer morrendo de amor pela vida, curtindo a cada instante de maneira que eles se tornem únicos. Portanto, minha dica para o feriadão é APROVEITAR, seja um bom livro, um bom filme, uma boa exposição, um bom vinho, um bom queijo, um bom fondue, um passeio ao ar livre, uma baladinha com os amigos, uma voltinha com o seu cachorro, enfim... Descubra um bom motivo para envelhecer neste feriado.

terça-feira, 7 de julho de 2009

O Novo!

Após a ansiedade de criar um post que me apresentasse, veio a angústia de pensar no depois... A situação é nova para mim e tudo o que é novo assusta, afinal nos tira da zona de conforto!

E eis que passei a semana pensando no quanto algumas pessoas tem a capacidade inversa: a de transformar o que o senso comum sempre considerou como imutável, em algo novo.

É a tal da dialética tão estudada nas minhas aulas de filosofia, no 1º ano de faculdade. Para quem não conhece, este conceito é formado pelos seguintes elementos: tese, antítese e síntese. A tese seria uma afirmação frente a determinada situação, a antítese é a oposição à tese e a síntese seria um produto formado com o que há de melhor por estes dois elementos, ou seja, a transformação.

Ok... Sei que em um primeiro momento é difícil entender, mas há algumas semanas tive a oportunidade de visitar a exposição de Vik Muniz, no MASP e ela retrata exatamente esse esquema filosófico.

Vik Muniz é um artista brasileiro e já inova apenas se considerarmos que é reconhecido mundialmente pela arte de seu trabalho (ao contrário da imagem que insistem em vender de nosso país lá fora: terra do carnaval, mulheres nuas e malandragem). Só por causa disso, já sou obrigada a “tirar o chapéu” para o cara!

Mas ele vai além, pois enquanto todos enxergam a arte como algo elitista e inacessível (tese), Vik percebe que uma série de materiais inimagináveis também podem produzir a tal arte (antítese). Com essa sacada, cria o seu produto (síntese): arte feita com lixo, poeira, brinquedos, agulhas, computadores, comidas e... não vou contar mais, pois acho que vale a pena conferir o restante!

É aproveitar a experiência para refletir no quanto precisamos ter senso crítico, enxergar e pensar além, nos reinventar e estarmos abertos para as possibilidades, o novo tão assustador!

Para quem está em São Paulo e quer aproveitar o feriado para conhecer a exposição, acesse o site: http://www.masp.art.br/exposicoes/2009/vik/

Ah! E também vale muito a pena almoçar no restaurante do MASP. Comida excelente, sobremesas deliciosas, gente bonita e descolada!

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Dica de filmes para o feriado prolongado!

Opa....como vão???? Hoje vim aqui para dar uma dica cultural para este feriado prolongado!

Não sei se vocês já tiveram a oportunidade de conhecer o cinema HSBC Belas Artes que fica ali na R. Consolação com a Av. Paulista! Mas se ainda não conheceram fica minha dica.

Eu particularmente adooooooooro este cinema, pois além de ser extremamente aconchegante, ele passa aqueles filmes estranhos que amo ver! Filmes iranianos, franceses, espanhóis, italianos... dentre outras nacionalidades!

Mas a minha dica é especificamente para sexta-feira agora, dia 10/07. Nesta data acontecerá um negócio chamado Noitão. Este evento do HSBC Belas Artes consiste em assistir 3 filmes seguidos das 23h59 da sexta até às 06h00 da manhã de sábado!

Geralmente cada noitão tem um tema e é servido um café da manhã para as pessoas que sobrevivem até o último filme.

Confiram a programação:

O primeiro filme é o “Diário Proibido”. Um drama espanhol que conta a história de Val uma jovem ninfomaníaca que registra suas confissões mais íntimas em seu diário secreto.

O segundo é uma comédia dramática francesa chamada Enquanto o Sol Não Vem, da cineasta Agnès Jaoui .

E o último é um filme surpresa... daí temos que aguardar para conferir!

Bom, aproveitem a dica e nos vemos lá possivelmente.

Beijos,

Heloisa

domingo, 5 de julho de 2009

E a Trilogia continua...

Olá!

Eu sou a Fernanda (a Fe) e confesso que já estou morrendo de medo da missão do post inaugural: me apresentar...

Hummm...Prefiro pensar na palavra que nomeia este blog, em seu sentido literal (nem quero saber se ela foi contemplada ou não, na chatice da reforma ortográfica) e perceber que tenho várias supernovas:

- Supernovas palavras aprendidas em inglês;
- Supernovo curso, com direito a aula sobre plano de negócios para a psicóloga aqui, vista como racional e prática (e realmente sou...);
- Supernovas formas de se tentar construir uma vida a dois, rumo aos 5 anos de relacionamento;
- Supernovas conversas com meus poucos e queridos amigos;
- Supernovos projetos “pipocando” em meu trabalho e é por isso que amo o que faço;
- Supernovos lançamentos de filmes, minha grande paixão;
- Supernovas possibilidades boas que tem surgido em minha vida, mas que exigem escolhas cada vez mais difíceis.

A minha mais supernova foi o tombo (tosco!) que levei semana passada e que deixou meus joelhos e cotovelos com mega marcas roxas!

Fico pensando no quanto se parece com esta supernova proposta de escrever um blog.... Calma galera! Não estou comparando o blog com uma queda... Nada disso! É que as duas supernovas ocorreram de forma inesperada, me expõe para um monte de gente e exige muito jogo de cintura (quero ver onde arrumarei tempo para escrever!).

Mas tenho certeza que será um prazer escrever a seis mãos, afinal se duas “pensarem em tombar” ainda teremos outras quatro para apoiar.

Vamo que vamo!!!

sábado, 4 de julho de 2009

O fantástico mundo de Érika

Vou tentar nas próximas linhas descrever um pouquinho de mim.

Me chamo Érika Cavalcante, tenho quase 26 anos... quase, porque faltam apenas 22 dias para o meu aniversário. Apesar de não acreditar muito, meu signo é Leão. Sou Bacharel em Comunicação Social com ênfase em Relações Públicas, fiz um curso de extensão em Comunicação Empresarial pela ESPM e atualmente curso pós graduação lato sensu em Gestão de Comunicação e Marketing na USP.

Sou uma pessoa que acredita e confia em Deus. Moro com meus pais e meu irmão e amo minha família.

Conheça algumas coisinhas que eu amo fazer:

Escrever; Ler; Navegar na internet; Falar ao telefone; Cozinhar; Dançar; Dirigir; Tirar fotos; Estar bem vestida; Ouvir Música; Ir ao cinema; Assistir televisão; Ver o pôr-do-sol; Observar a lua e as estrelas; Jogar conversa fora; Jogar Uno; Morrer de Rir; Receber mensagem no celular; Beijar na boca; Abraçar; Receber massagem; Ir ao Teatro; Sonhar (acordada ou dormindo); Designer e Decoração; Novas tecnologias; CorelDraw; Photoshop; Música Gospel; Art Popular; Samba e Pagode; MPB; Pop Rock; Harry Potter; Chocolate; Batata frita; Sorvete; Pizza; Lasanha; Camarão; Churrasco; Comida Japonesa e a Comidinha que eu faço! Rs rs

Em resumo gosto das coisas simples da vida.

Algumas outras definições sobre a Érika: altamente responsável e que não tem medo de colocar a “mão na massa”. Curiosa por natureza. Tenho sempre um lado positivo de pensar e ver as coisas. Um pouco indecisa. Alegre. Paciente. Sensível ao ponto de chorar com facilidade. Em alguns momentos uma pessoa racional em outros bem emocional.

Já chega né?

Aqui no blog vou procurar escrever de assuntos mais diversos possíveis, vou expor minhas idéias, opiniões e até contar algumas histórias que vi, ouvi e vivi. Gostaria que vocês também participassem com os comentários.

Super beijo,

Érika

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Quem sou eu!!!


Olá, tudo bem?

Bom, começaremos agora as apresentações oficiais e eu então serei a primeira a publicar uma postagem autoral! rs

Prazer eu sou a Heloísa! Sou uma das 3 blogueiras do Supernovas e popularmente conhecida como o "bicho-grilo" da turma!

Minha pretensão neste blog é escrever sobre filmes, livros, exposições, baladas, shows, músicas, notícias sérias, notícias engraçadas, causos cômicos desta e de outras vidas, entre outras coisitas bizarras... rs!

E como já foi dito na prévia apresentação da Érika... meu forte não é relacionamento amoroso! Eu bem que tento encontrar encontrar alguém para envelhecer comigo... mas não sei porque todos os encantos se quebram depois de 1 ano e meio! Tentarei mantê-los informado sobre esta epopéia da minha vida! rs

Ahhhhh... só para terminar! Preciso deixar registrado aqui que apesar de ser "bicho-grilo" eu tenho sentimentos... uahuahuha... e sou uma pessoa apaixonadíssima por meus amigos e minha família! Bom era só para registrar!

Entrem e fiquem a vontade! Espero que gostem!

Bjs Heloisa... Ah... esse na foto comigo é meu irmão Thiago!