Esta semana estou com uma divulgação em um hospital super conceituado e de alto padrão de São Paulo. Lá tudo muito impecável, corredores limpos, um paciente por quarto, enfermeiros, médicos, recepcionistas e plantonistas andam pelos corredores alegres, felizes e sorridentes. O hospital parece na verdade um hotel de tão luxuoso.
Hoje pela manhã parei para tomar café na lanchonete que por sinal era um lugar muito agradável, comecei a reparar nas pessoas ao meu redor. Procurei imaginar os motivos pelos quais levaram aquelas pessoas estarem ali no mesmo ambiente que eu. Uns deviam ter passado a noite confortavelmente como acompanhante de algum paciente internado, outros estavam chegando a para consulta com seus exames nas mãos e outros chegavam para trabalhar como eu.
Aproximadamente há um ano passei alguns dias com a minha avó no hospital, no caso dela, um hospital público que a situação era em diferente. No mínimo 4 pessoas por quarto, macas nos corredores, nenhum tipo de organização, médicos e enfermeiros com o semblante apreensivo, desesperados por não saber a quem dar prioridade.
Os dois lugares não deixam de ter o clima de hospital, no qual as conversas sempre estão relacionadas a doenças, saúde, remédios, porém é muito discrepante essa diferença entre um lugar público e um lugar privado de alto nível. Isso me fez refletir e pensar no futuro, o que eu desejo para minha vida, afinal é na velhice que mais frequentarei este ambiente.
Cheguei a conclusão que para este problema temos algumas soluções, uma delas é continuar jogando na mega sena e quem sabe um dia ganhar e não ter o que se preocupar com isso, ou continuar comendo gnocchi da fortuna todo dia 29 no Spoleto acreditando que São Genaro pode te ajudar a trazer uma fortuninha ou simplesmente se programar, poupar dinheiro agora, visando uma vida melhor e com um pouco menos de dor de cabeça quando eu tiver a idade da minha avó.
Hoje pela manhã parei para tomar café na lanchonete que por sinal era um lugar muito agradável, comecei a reparar nas pessoas ao meu redor. Procurei imaginar os motivos pelos quais levaram aquelas pessoas estarem ali no mesmo ambiente que eu. Uns deviam ter passado a noite confortavelmente como acompanhante de algum paciente internado, outros estavam chegando a para consulta com seus exames nas mãos e outros chegavam para trabalhar como eu.
Aproximadamente há um ano passei alguns dias com a minha avó no hospital, no caso dela, um hospital público que a situação era em diferente. No mínimo 4 pessoas por quarto, macas nos corredores, nenhum tipo de organização, médicos e enfermeiros com o semblante apreensivo, desesperados por não saber a quem dar prioridade.
Os dois lugares não deixam de ter o clima de hospital, no qual as conversas sempre estão relacionadas a doenças, saúde, remédios, porém é muito discrepante essa diferença entre um lugar público e um lugar privado de alto nível. Isso me fez refletir e pensar no futuro, o que eu desejo para minha vida, afinal é na velhice que mais frequentarei este ambiente.
Cheguei a conclusão que para este problema temos algumas soluções, uma delas é continuar jogando na mega sena e quem sabe um dia ganhar e não ter o que se preocupar com isso, ou continuar comendo gnocchi da fortuna todo dia 29 no Spoleto acreditando que São Genaro pode te ajudar a trazer uma fortuninha ou simplesmente se programar, poupar dinheiro agora, visando uma vida melhor e com um pouco menos de dor de cabeça quando eu tiver a idade da minha avó.









Não é possível que eu não tenha prestado atenção nesses detalhes esse tempo todo, sim, é verdadade, porque olha só, eu penso em você em cada coisa que vou fazer no meu dia, eu me dedico, sou sempre eu que ligo, que mando e-mail e torpedo, eu me entrego e vivo deixando bem claro que pra mim você é o cara, mas a verdade é que você nem dá bola. Eu sou o que chamam de uma moça de família, educada, preocupada com os princípios éticos da vida, frequento a igreja sempre que possível, admiro o casamento dos meus pais e quero um igual pra mim, penso em filhos, não sou do tipo piriguete, mas também não quero ser santa, eu me solto com você, você sabe disso, não fumo nunca e bebo raramente, mas você acha que eu sou é fresquinha e metida. Eu faço academia, procuro estar bonita todos os dias, cuido das unhas, da pele, do cabelo, e tudo isso dá um trabalhão, é claro que eu faço pra me sentir bem, mas no fundo eu quero é ficar bonita pra você, e no final das contas você nem elogia, nem nota, nem faz um comentário elegante e carinhoso.