Acabo de chegar da feira cultural da minha afilhada e o tema deste ano foi Sustentabilidade. Vi várias maquetes falando sobre poluição, desmatamento, aquecimento global e confesso que achei o máximo saber que as crianças já estão sendo conscientizadas, desde cedo, sobre o assunto.
Mas sai de lá “matutando”: como os professores estão fazendo com as aulas de história?
Na época em que estudei, o conteúdo se iniciava na pré-história e ía até o governo de José Sarney, tudo na forma de exposição dialogada, em que o professor era detentor do conhecimento e os alunos sentiam sono à beça.
E hoje? Como fazem para falar de uma história que se transforma a todo dia? Como passar todo este conteúdo, se a carga horária não mudou? E como usar um método de ensino tão antigo, diante de crianças super antenadas?
Ainda acho que as aulas deveriam ser diferentes. Elas poderiam ser feitas no modelo multidisciplinar, com assuntos práticos e que fizessem sentido aos alunos.
Mas acaba que hoje vivemos o lado oposto de toda esta utopia. Assistimos de camarote a briga do Enem X Fuvest; nosso governo se preocupa apenas com a quantidade de alunos nas escolas (e não com o conteúdo oferecido), valorizamos fama e malandragem, não os estudos.
No país do absurdo é difícil conseguirmos alguém disposto a ser professor e quem se arrisca faz o que pode em meio à opressão, pouco preparo, baixos salários e falta de reconhecimento.
Ainda assim temos que aplaudi-los... Imaginem como seria se já tivessem desistido?
Um comentário:
Ei Fê, não perca as esperanças... está esquecendo do amigo aqui??? Não se esqueça que estou estudando para me tornar professor hein!!! rsrsrs...
Mas o seu post é muito oportuno para fazer nos pensar em como será o futuro de nossas crianças e do nosso país, pois afinal, elas são o futuro da nação, certo???
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