A tal globalização veio para ficar, os sistemas de informações estão cada vez mais velozes e com a popularização das redes sociais hoje ficou muito fácil localizar a pessoa através da internet.
O fato é que fui até uma loja para comprar umas roupinhas novas, e logo ao entrar a vendedora já me informou que não aceitavam cartões nem de crédito e nem de débito, somente cheque ou dinheiro. Como estava indo lá por indicação de uma amiga, já tinha conhecimento sobre este detalhe. Selecionei algumas roupas, provei e por fim decidi levar algumas. Enquanto estava no caixa, chorando por um descontinho nas peças, a atendente me pede a folha de cheque para realizar os procedimentos de cadastro.
Enquanto eu insistia em pedir um desconto, a atendente simplesmente vira e fala: “Ah, pare de chorar, trabalhando no Itaú você ainda quer desconto.” Demorei alguns segundos para assimilar o que ela tinha dito. Como assim? Como ela sabia aonde eu trabalhava? Minha folha de cheque é exatamente igual a qualquer outra. Onde ela tinha conseguido os meus dados? O que mais que ela tinha de informações? Pois bem, você acha que ela só sabia aonde eu trabalhava? Engano seu... ela tinha até o endereço da minha casa. Não me recordo de ter feito qualquer tipo de cadastro nesta loja anteriormente e não fique achando que eu estava com algum crachá pendurado ou amostra, porque eu estava bem longe do trabalho e isso aconteceu durante um fim de semana. Fiquei simplesmente perplexa e me senti com a privacidade invadida. Pra ser sincera até pensei em deixar as roupas e não levar mais. Mas, percebi que recentemente estive outro lado da história. Faz alguns dias que voltando do trabalho um cidadão deu uma “encostadinha” no meu carro. Bem, graças a Deus não foi nada demais, apenas uns arranhões na porta. Mas com o nome da pessoa, consegui identificá-lo no Facebook, no Orkut, no Twitter, no Blog, enfim, acabei descobrindo todo o perfil, encontrei afinidades, preferências de estilos e pra ser sincera fiquei encanada por que acho que conheço o moçinho de algum lugar... rs
E depois pensando sobre os dois acontecimentos, eu também não teria invadido a privacidade do rapaz, assim como a atendente invadiu a minha? Seria isso um Big Brother da vida alheia? Agora sinto que a todo o momento estamos sendo filmados, vigiados e monitorados. Outro exemplo disso é a ferramenta disponibilizada pelo Google, chamada Analytics, ela te possibilita saber exatamente o quais foram às páginas acessadas, quanto tempo de permanência na página e até a localidade por cidade de onde surgiram os acessos... Cuidado, cuidado, cuidado... logo logo podemos saber quem é você que está acessando este blog... rs
O fato é que fui até uma loja para comprar umas roupinhas novas, e logo ao entrar a vendedora já me informou que não aceitavam cartões nem de crédito e nem de débito, somente cheque ou dinheiro. Como estava indo lá por indicação de uma amiga, já tinha conhecimento sobre este detalhe. Selecionei algumas roupas, provei e por fim decidi levar algumas. Enquanto estava no caixa, chorando por um descontinho nas peças, a atendente me pede a folha de cheque para realizar os procedimentos de cadastro.
Enquanto eu insistia em pedir um desconto, a atendente simplesmente vira e fala: “Ah, pare de chorar, trabalhando no Itaú você ainda quer desconto.” Demorei alguns segundos para assimilar o que ela tinha dito. Como assim? Como ela sabia aonde eu trabalhava? Minha folha de cheque é exatamente igual a qualquer outra. Onde ela tinha conseguido os meus dados? O que mais que ela tinha de informações? Pois bem, você acha que ela só sabia aonde eu trabalhava? Engano seu... ela tinha até o endereço da minha casa. Não me recordo de ter feito qualquer tipo de cadastro nesta loja anteriormente e não fique achando que eu estava com algum crachá pendurado ou amostra, porque eu estava bem longe do trabalho e isso aconteceu durante um fim de semana. Fiquei simplesmente perplexa e me senti com a privacidade invadida. Pra ser sincera até pensei em deixar as roupas e não levar mais. Mas, percebi que recentemente estive outro lado da história. Faz alguns dias que voltando do trabalho um cidadão deu uma “encostadinha” no meu carro. Bem, graças a Deus não foi nada demais, apenas uns arranhões na porta. Mas com o nome da pessoa, consegui identificá-lo no Facebook, no Orkut, no Twitter, no Blog, enfim, acabei descobrindo todo o perfil, encontrei afinidades, preferências de estilos e pra ser sincera fiquei encanada por que acho que conheço o moçinho de algum lugar... rs
E depois pensando sobre os dois acontecimentos, eu também não teria invadido a privacidade do rapaz, assim como a atendente invadiu a minha? Seria isso um Big Brother da vida alheia? Agora sinto que a todo o momento estamos sendo filmados, vigiados e monitorados. Outro exemplo disso é a ferramenta disponibilizada pelo Google, chamada Analytics, ela te possibilita saber exatamente o quais foram às páginas acessadas, quanto tempo de permanência na página e até a localidade por cidade de onde surgiram os acessos... Cuidado, cuidado, cuidado... logo logo podemos saber quem é você que está acessando este blog... rs
Um comentário:
Eita, que até deu medo dessa história, Erikinha.
Realmente essa invasão nos assusta. É culpa também daquela prática de vender mailings que algumas empresas praticam, pés-si-mo.
Ah, como de costume hoje lá no Mundinho tem entrevista especial. Passa lá.
Bjs e ótimo final de semana
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